sábado, 8 de outubro de 2011

Um pouco do Ribeirão da Ilha!

Como eu já havia mencionado, o ponto mais alto da Ilha é o Morro do Ribeirão, localizado na parte sul, com cerca de 650m de altitude. O Ribeirão da Ilha, aliás, é uma parada obrigatória pra quem quer mergulhar no estilo açoriano, com seus casarios típicos e o modo de vida simples. Foi a primeira comunidade daqui a ser habitada pelos índios carijós.
Na parte inicial do bairro (ou, se preferirem, do Distrito), conhecida como Alto Ribeirão, havia um porto onde atracavam diversas embarcações. A colonização efetiva da Ilha começou pelo Porto do Ribeirão, com a vinda de muitos açorianos pra cá.
Mais adiante, já na Freguesia, fica a Igreja da Nossa Senhora da Lapa, uma das mais antigas da Ilha, erguida em 1763, com pedras, cal e óleo de baleia - atualmente, ela está em reforma.
Um pouco mais à frente, na entrada pro Sertão, fica o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha, além de vários engenhos de farinha e de cana-de-açúcar (alguns, ainda em funcionamento).
No final do bairro, existe um braço de terra que se estende pelo mar, denominado Ponta da Caiacanga, onde há vegetação nativa preservada.
O cultivo de ostras e de mariscos é um ponto forte da região. E, pra quem gosta de frutos-do-mar, como eu, há diversos restaurantes que servem essas iguarias maravilhosas! Alguns deles avançam sobre a praia, como se fossem trapiches cobertos, permitindo que as pessoas façam suas refeições sobre o mar. Entretanto, isso é ecologicamente discutível!
Quem for mais aventureiro, pode seguir em frente, até chegar à Caieira da Barra do Sul. O visual é belíssimo! Ao terminar a estrada de asfalto, a gente encontra a trilha para a Praia de Naufragados. Mas, essa parte eu conto em outra oportunidade...

2 comentários:

  1. Simone, muito legal o blog!! E pela 1a vez soube a história "completa" do quase-dono do Morro da Cruz .. kkk

    Muito bom, parabéns!! bjs

    ps.: tens que fazer um post sobre o Córrego Grande, kiridã!

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  2. Pode esperar, Ju!
    Logo, logo, vamos falar sobre esparrelas, catracas e pardalocas (palavras que aprendi quando fomos morar no Córrego Grande!!!)... :-)

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