terça-feira, 5 de março de 2013

Trilhando novos caminhos...

Que Floripa é um paraíso natural, todo mundo já sabe! E isso fica mais evidente quando a gente sai andando a pé pela Ilha, explorando novas possibilidades... Foi exatamente o que fiz em outubro do ano passado, quando resolvi encarar uma trilha tripla junto com um grupo grande de pessoas, totalizando cerca de 10 Km de caminhada! O trajeto foi o seguinte: saímos da Praia dos Ingleses, mais especificamente Gaivotas, e fomos em direção à Praia Brava, tanto pelo costão como por terra firme. Não é fácil andar nas pedras! Tive que superar alguns medos antigos... Já na Brava, seguimos rumo à rampa de salto de asa delta, de onde se pode curtir um visual magnífico! Daí, fomos em direção à Praia da Lagoinha, em mais uma longa caminhada. Na Lagoinha, atravessamos a orla e chegamos ao morro que vai para a Praia de Ponta das Canas. Mais um pouco de costão e chegamos ao fim do nosso trajeto. Durante todo o percurso, belas surpresas nos esperavam! As imagens são belíssimas e recomendo para os mais aventureiros, para aqueles que gostam de fazer trilhas! Certamente, foi um desafio e tanto, que merece ser compartilhado!

 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando a imaginação cria asas...

Como vários amigos já sabem, sou uma apaixonada por aviação! E isso vem de longe, desde quando eu era criança e meu pai me levava, todos os anos, à Base Aérea de Florianópolis (BAFL), no dia de "portões abertos" (quando permitem a entrada de civis). Era sempre muito divertido! Lá, podíamos ver de pertinho as aeronaves que nos encantavam quando estavam nos ares da cidade, além de muitas outras... E mais: era permitido entrar em algumas delas. Eu achava aquilo tudo o máximo! Isso sem falar dos lanchinhos deliciosos que nos ofertavam, gratuitamente, assim como as inúmeras recreações especialmente voltadas ao público infantil. Ou seja, todos os anos, eu e meu irmão mais novo esperávamos pelo delicioso passeio. Ainda hoje, costumo ir com meu marido e meus filhos, para que eles também sintam o prazer que eu sentia quando era criança... E eles adoram!!!
Tudo começou quando a Marinha do Brasil, pensando na defesa do litoral do nosso país, criou o Centro de Aviação Naval de Santa Catarina, em 1923. Mais tarde, já em 1941, passou a se chamar Base Aérea de Florianópolis, sendo subordinada à Força Aérea Brasileira. A torre de controle do serviço de proteção ao voo foi inaugurada em 1967. Ainda não tive oportunidade de visitar a torre, mas já visitei a sala de controle de tráfego aéreo, onde ficam os radares... É incrível como tudo funciona direitinho! E olha que é a soma de um trabalho realizado por aparelhos e também por pessoas especializadas, que precisam de uma escala que não as sobrecarregue. Pr'um leigo, é uma loucura!!!
Para os apaixonados da área, vale lembrar que a BAFL sedia o 2º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação: Esquadrão Phoenix, com aeronaves de patrulha marítima (Embraer P-95B e Bandeirante de Patrulha).
A Base Aérea fica no sul da nossa linda Ilha, junto ao Aeroporto Hercílio Luz, numa área plana conhecida como Ressacada. Nessa mesma região, há muito tempo atrás, o piloto e escritor francês Saint-Exupéry (autor de "O Pequeno Príncipe") considerava o local ideal para campo de aviação, na época em que fazia seus pousos no Campo do Campeche. Atualmente, porém, há quem considere um tanto arriscado fazer pousos e decolagens numa região tão próxima aos morros do Ribeirão e do Cambirela...
Em muitas das vezes, durante o dia de portões abertos, tivemos a honra de assistir à apresentação da Esquadrilha da Fumaça. É sempre um show de acrobacias irreverentes e corajosas! Fiz alguns registros fotográficos...

domingo, 25 de março de 2012

Parabéns, Floripa!

No último dia 23 de março, a nossa bela Floripa completou 286 anos! Foi, portanto, fundada em 1726, na época com o nome de Nossa Senhora do Desterro. Em 1823, a vila foi promovida a capital do Estado de Santa Catarina. Mais tarde, em 1894, passou a ser chamada de Florianópolis, em homenagem ao então Presidente da República Floriano Peixoto, o "Marechal de Ferro". Por mim, voltaria a se chamar Desterro - acho esse nome mais bonito e muito mais justo com a gente daqui!
Em comemoração ao aniversário, aconteceu a segunda edição da Maratona Cultural, com variadas atrações gratuitas espalhadas por vários pontos da cidade. E mais: com eventos para todos os gostos e idades!
Hoje, fui prestigiar com a minha família um pouquinho da Maratona, em Canasvieiras. Teve o Boi-de-mamão do Pantanal, contação de histórias com o Ateliê do Comediante e Instituto Guga Kuerten, circo-teatro... Foi muito legal! Nos divertimos bastante, com direito a boas gargalhadas! Das várias fotos que fiz, quero mostrar algumas...

quinta-feira, 22 de março de 2012

"Arrombasse, Laíla!"

Essa istepora aqui trabalhou tanto no ano passado que nem teve tempo de se dedicar ao blog! Daí, quando chegaram as férias, só queria "pegar praia", né?!? Pois bem, acabou o verão e eu tô aqui novamente!
Dessa vez, vou contar pra vocês uma outra história de manezinho. Ou melhor, de manezinha: Laíla Freyesleben, uma jovem muito bonita, Miss Florianópolis na década de 40 e, depois, Miss Santa Catarina. Dentre outras coisas, foi também colunista do jornal "A Gazeta". A moça era bastante conhecida e fazia parte de uma família renomada daqui. Certo dia, Laíla estava conversando com um moço distinto num badalado bar do Centro. Os garçons a conheciam, mas perceberam que ela estava toda dengosa e resolveram não se mostrar íntimos, o que era costume local da época. O garçom Ferri, então, aproximou-se do casal e perguntou o que a senhorita gostaria de beber. A moça, cheia de pompa, respondeu que queria "algo cítrico"! O garçom não se conteve com tanta "frescura" e, sem entender do que se tratava, soltou a famosa frase: "Arrombasse, Laíla!"
Essa história se espalhou rapidamente pela cidade. Coitada da moça, que sofreu com o ocorrido...

(Apesar de já conhecer essa história, muitas vezes contada por meu pai, quem me passou alguns detalhes foi a grande amiga Beth Ventura. Valeu, Beth!)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ostras gratinadas

É claro que na minha última visita ao Ribeirão da Ilha comprei ostras grandes e bonitas, cultivadas lá mesmo, fresquinhas! Daí, como uma autêntica manezinha, resolvi prepará-las de um jeito nosso, com uma receita que eu mesmo adaptei. Ficou uma delícia!
Vou socializar a receita com vocês, queridos leitores...

OSTRAS GRATINADAS DA MONECA

Ingredientes: 12 ostras grandes
                    suco da metade de um limão
                    azeite extra-virgem
                    4 dentes de alho bem picadinhos
                    1 xícara (chá) de cebola ralada
                    200 ml de leite
                    1 colher (sobremesa) de maisena
                    sal a gosto
                    orégano
                    1 colher (sopa) de salsinha picada
                    1 lata de creme-de-leite
                    queijo parmesão ralado

Modo de preparo:

Lavar bem as ostras. Fervê-las em uma panela grande, com tampa, com um dedo de água (acomodar as partes mais fundas das valvas de modo que fiquem voltadas para baixo). Assim que todas se abrirem, desligar o fogo. Retirar as ostras das conchas, temperá-las com o suco de limão e reservá-las. Lavar bem as valvas fundas e reservá-las também.

Numa panela, fritar em azeite o alho e a cebola. Dissolver, separadamente, a maisena no leite e juntar ao refogado, mexendo sempre. Adicionar o sal, o orégano, a salsinha e o creme-de-leite. Cozinhar um minutinho em fogo baixo, mexendo o tempo todo, até encorpar.

Montagem:

Pré-aquecer o forno. Numa assadeira grande, colocar as valvas fundas e as respectivas ostras em seu interior (uma em cada valva). Preencher com o creme e finalizar com o queijo ralado (generosamente). Levar ao forno para gratinar (fogo alto). Depois, é só servir!

Pra ilustrar minha receita, aí vão umas fotos que fiz da minha última aventura culinária:


                         

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Mofas c'a pomba na balaia!"

Antigamente, havia comerciantes ambulantes que vendiam peixe, pombas, galinhas etc. nos quatro cantos de Floripa! Uma vara suportada pelos ombros continha duas balaias, uma em cada extremidade da mesma, dentro das quais ficavam os animais a serem vendidos. Assim, eram negociados os preços das mercadorias com os possíveis compradores. Numa dessas negociações, uma compradora teria ficado indignada com o alto preço das pombas, soltando a célebre frase: "Mofas c'a pomba na balaia!"
A partir disso, essa resposta virou folclore na cidade, significando que a outra pessoa pode esperar sentada, pois não vai conseguir realizar seu objetivo! Óióióió... E não é que pegou, mesmo?!?...

sábado, 8 de outubro de 2011

Um pouco do Ribeirão da Ilha!

Como eu já havia mencionado, o ponto mais alto da Ilha é o Morro do Ribeirão, localizado na parte sul, com cerca de 650m de altitude. O Ribeirão da Ilha, aliás, é uma parada obrigatória pra quem quer mergulhar no estilo açoriano, com seus casarios típicos e o modo de vida simples. Foi a primeira comunidade daqui a ser habitada pelos índios carijós.
Na parte inicial do bairro (ou, se preferirem, do Distrito), conhecida como Alto Ribeirão, havia um porto onde atracavam diversas embarcações. A colonização efetiva da Ilha começou pelo Porto do Ribeirão, com a vinda de muitos açorianos pra cá.
Mais adiante, já na Freguesia, fica a Igreja da Nossa Senhora da Lapa, uma das mais antigas da Ilha, erguida em 1763, com pedras, cal e óleo de baleia - atualmente, ela está em reforma.
Um pouco mais à frente, na entrada pro Sertão, fica o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha, além de vários engenhos de farinha e de cana-de-açúcar (alguns, ainda em funcionamento).
No final do bairro, existe um braço de terra que se estende pelo mar, denominado Ponta da Caiacanga, onde há vegetação nativa preservada.
O cultivo de ostras e de mariscos é um ponto forte da região. E, pra quem gosta de frutos-do-mar, como eu, há diversos restaurantes que servem essas iguarias maravilhosas! Alguns deles avançam sobre a praia, como se fossem trapiches cobertos, permitindo que as pessoas façam suas refeições sobre o mar. Entretanto, isso é ecologicamente discutível!
Quem for mais aventureiro, pode seguir em frente, até chegar à Caieira da Barra do Sul. O visual é belíssimo! Ao terminar a estrada de asfalto, a gente encontra a trilha para a Praia de Naufragados. Mas, essa parte eu conto em outra oportunidade...