quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando a imaginação cria asas...

Como vários amigos já sabem, sou uma apaixonada por aviação! E isso vem de longe, desde quando eu era criança e meu pai me levava, todos os anos, à Base Aérea de Florianópolis (BAFL), no dia de "portões abertos" (quando permitem a entrada de civis). Era sempre muito divertido! Lá, podíamos ver de pertinho as aeronaves que nos encantavam quando estavam nos ares da cidade, além de muitas outras... E mais: era permitido entrar em algumas delas. Eu achava aquilo tudo o máximo! Isso sem falar dos lanchinhos deliciosos que nos ofertavam, gratuitamente, assim como as inúmeras recreações especialmente voltadas ao público infantil. Ou seja, todos os anos, eu e meu irmão mais novo esperávamos pelo delicioso passeio. Ainda hoje, costumo ir com meu marido e meus filhos, para que eles também sintam o prazer que eu sentia quando era criança... E eles adoram!!!
Tudo começou quando a Marinha do Brasil, pensando na defesa do litoral do nosso país, criou o Centro de Aviação Naval de Santa Catarina, em 1923. Mais tarde, já em 1941, passou a se chamar Base Aérea de Florianópolis, sendo subordinada à Força Aérea Brasileira. A torre de controle do serviço de proteção ao voo foi inaugurada em 1967. Ainda não tive oportunidade de visitar a torre, mas já visitei a sala de controle de tráfego aéreo, onde ficam os radares... É incrível como tudo funciona direitinho! E olha que é a soma de um trabalho realizado por aparelhos e também por pessoas especializadas, que precisam de uma escala que não as sobrecarregue. Pr'um leigo, é uma loucura!!!
Para os apaixonados da área, vale lembrar que a BAFL sedia o 2º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação: Esquadrão Phoenix, com aeronaves de patrulha marítima (Embraer P-95B e Bandeirante de Patrulha).
A Base Aérea fica no sul da nossa linda Ilha, junto ao Aeroporto Hercílio Luz, numa área plana conhecida como Ressacada. Nessa mesma região, há muito tempo atrás, o piloto e escritor francês Saint-Exupéry (autor de "O Pequeno Príncipe") considerava o local ideal para campo de aviação, na época em que fazia seus pousos no Campo do Campeche. Atualmente, porém, há quem considere um tanto arriscado fazer pousos e decolagens numa região tão próxima aos morros do Ribeirão e do Cambirela...
Em muitas das vezes, durante o dia de portões abertos, tivemos a honra de assistir à apresentação da Esquadrilha da Fumaça. É sempre um show de acrobacias irreverentes e corajosas! Fiz alguns registros fotográficos...

domingo, 25 de março de 2012

Parabéns, Floripa!

No último dia 23 de março, a nossa bela Floripa completou 286 anos! Foi, portanto, fundada em 1726, na época com o nome de Nossa Senhora do Desterro. Em 1823, a vila foi promovida a capital do Estado de Santa Catarina. Mais tarde, em 1894, passou a ser chamada de Florianópolis, em homenagem ao então Presidente da República Floriano Peixoto, o "Marechal de Ferro". Por mim, voltaria a se chamar Desterro - acho esse nome mais bonito e muito mais justo com a gente daqui!
Em comemoração ao aniversário, aconteceu a segunda edição da Maratona Cultural, com variadas atrações gratuitas espalhadas por vários pontos da cidade. E mais: com eventos para todos os gostos e idades!
Hoje, fui prestigiar com a minha família um pouquinho da Maratona, em Canasvieiras. Teve o Boi-de-mamão do Pantanal, contação de histórias com o Ateliê do Comediante e Instituto Guga Kuerten, circo-teatro... Foi muito legal! Nos divertimos bastante, com direito a boas gargalhadas! Das várias fotos que fiz, quero mostrar algumas...

quinta-feira, 22 de março de 2012

"Arrombasse, Laíla!"

Essa istepora aqui trabalhou tanto no ano passado que nem teve tempo de se dedicar ao blog! Daí, quando chegaram as férias, só queria "pegar praia", né?!? Pois bem, acabou o verão e eu tô aqui novamente!
Dessa vez, vou contar pra vocês uma outra história de manezinho. Ou melhor, de manezinha: Laíla Freyesleben, uma jovem muito bonita, Miss Florianópolis na década de 40 e, depois, Miss Santa Catarina. Dentre outras coisas, foi também colunista do jornal "A Gazeta". A moça era bastante conhecida e fazia parte de uma família renomada daqui. Certo dia, Laíla estava conversando com um moço distinto num badalado bar do Centro. Os garçons a conheciam, mas perceberam que ela estava toda dengosa e resolveram não se mostrar íntimos, o que era costume local da época. O garçom Ferri, então, aproximou-se do casal e perguntou o que a senhorita gostaria de beber. A moça, cheia de pompa, respondeu que queria "algo cítrico"! O garçom não se conteve com tanta "frescura" e, sem entender do que se tratava, soltou a famosa frase: "Arrombasse, Laíla!"
Essa história se espalhou rapidamente pela cidade. Coitada da moça, que sofreu com o ocorrido...

(Apesar de já conhecer essa história, muitas vezes contada por meu pai, quem me passou alguns detalhes foi a grande amiga Beth Ventura. Valeu, Beth!)